Porque tantos olhos e bolsos ávidos do mundo todo se voltam para o Brasil e principalmente para a Amazônia?
Porque não existem ONGs para ajudar os pobres do Nordeste, mas há dezenas de milhares delas, comandadas por gente que não fala português, aqui, na nossa região? As explicações são claras. Querem nossas riquezas. Como por exemplo, o nióbio, precioso, que serve para liga de espaçonaves a computadores. Temos 98% da produção mundial. Um pouquinho em Rondônia. Nosso país anunciou exportação anual de 70 mil toneladas desta riqueza que só nós temos.
O problema é que o mundo consumiu, em 2010, uma média de 580 mil toneladas. Como meio milhão de toneladas de um metal precioso saiu do nosso país sem ser registrado? Deu pra entender? Vendemos o nióbio a menos de 3 mil reais a tonelada. Mas os ingleses (e são eles, incrível, que fixam o preço internacional), determinam que cada tonelada vale nada menos do que 33 mil libras, ou mais ou menos 25 vezes mais do que o Brasil cobra oficialmente por sua riqueza. Então, deu pra pensar e compreender mais um pouco porque tanto interesse estrangeiro por Rondônia, pela Amazônia e pelo Brasil?
Nossos índios cinta-larga vivem na miséria, mesmo estando em cima, na Reserva Roosevelt, da maior mina de diamantes do mundo. Nem eles, nem nós, nem nosso país, podemos usufruir dessa enorme riqueza. Mas nossos diamantes circulam pelo mundo todo, levados por contrabandistas. A quem interessa que não possamos garimpar nossos ricos diamantes?
Temos, na Foz do rio Madeira, a maior mina de cloreto de potássio do mundo, uma das bases para a fabricação de adubos. E nós, brasileiros, importamos 70% do nosso adubo. Porque não usamos a enormidade de mineral disponível aqui mesmo, perto de nós? Porque não interessa aos concorrentes internacionais. E porque a mina descoberta é de concessão de uma empresa americana. Enfim, deu pra entender ou você ainda tem dúvida sobre os reais interesses internacionais pela nossa terra?